O teatro grego, o teatro da espontaneidade, a psicotea – uma reflexão sobre o uso do teatro na formação dos jovens
Resumo
Este ensaio é uma revisão bibliográfica que descreve brevemente a perda do Eu originário, a assimilação dos estereótipos culturais e as consequentes dificuldades encontradas pelo ser humano, em especial os jovens, os denominados nativos digitais, frente às exigências do mundo contemporâneo. Este trabalho tem como escopo apresentar uma possibilidade de resposta às indagações: por que a maior parte dos indivíduos busca caminhos desviantes da sua identidade originária? E como se pode encontrar a estrada adequada para si? Busca também propor o uso da dramatização como instrumento para o autoconhecimento; o uso do teatro como ferramenta para facilitar a percepção do princípio metafísico que constitui cada indivíduo para então dar-lhe o devido desenvolvimento. Procedeu-se uma suscinta descrição do teatro grego, do teatro da espontaneidade e da psicotea a fim de exemplificar o uso do teatro como instrumento para o autoconhecimento, para a constatação da lógica da vida ínsita em cada ser humano. O teatro grego, o teatro da espontaneidade e a psicotea consentem uma catarse, a qual produz um efeito psicoterapêutico e psicopedagógico. No teatro, ao problema colocado em cena, no final surge também a solução, atores e espectadores sabendo que a cena contém aspectos que concernem a todos, introjetam a solução cênica, e decidem conscientemente mudar o próprio comportamento.
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Referências
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