Perspectiva de mulheres de meia idade a respeito de sete regras para não errar
Resumo
Neste artigo tem-se por objetivo apresentar a compressão de quatro mulheres de meia idade, 49 a 61anos, a respeito das sete regras para não errar, indicadas por Meneghetti (2013). As participantes, profissionais em continua busca de aprender, em 2019, concluíram o curso de Bacharelado em Ontopsicologia, na Faculdade Antonio Meneghetti (AMF), situada em Restinga Seca, ao sul do Brasil. Para a coleta de dados foi utilizado um quadro demonstrativo das sete regras, em que, para cada regra, as participantes deveriam descrever duas situações: (1) antes de ser aluna do curso de Bacharelado; (2) situação atual, como concluinte do curso. Para análise das informações, utilizou-se a técnica denominada Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), de Lefèvre e Lefèvre (2012), são identificadas as ideias centrais e/ou ancoragens. Essas ideias centrais foram analisadas a partir dos pressupostos teóricos da Ontopsicologia de Meneghetti (1936 - 2013). Os resultados apontam que as entrevistadas demostram vontade de continuar em progresso, assumindo autonomia e responsabilidade em primeira pessoa. Compreendem a importância do não postergar ações e buscam somente o próprio mérito. As entrevistadas demonstraram que as mudanças de atitudes ocorridas no que tange às sete regras denotam um aprendizado sobre si e uma maior compreensão sobre o seu modo de proceder na existência, tomando consciência daquilo que é útil e funcional a seu projeto de ordem natural ou identidade de natureza. Após percorridos os estudos e realizadas intervenções com instrumentos próprios do método Ontopsicológico durante a graduação, indicaram que se entendem melhor e que apreenderam a se responsabilizar por si.
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