Justiça restaurativa nas escolas públicas: uma alternativa para mediação de conflitos
Abstract
No contexto atual nota-se o aumento no número de episódios de violência em algumas escolas. Na expectativa da inserção de práticas que diminuam os conflitos nos ambientes escolares, procura-se desenvolver ações que busquem uma ação pedagógica para a solução dos conflitos. Neste sentido, a mediação de conflitos pode desenvolver práticas com base em uma comunicação não violenta, que possibilite a construção de uma cultura de paz em uma comunidade escolar. Tem-se na Justiça Restaurativa, uma nova perspectiva na resolução de conflitos, que voltase para a vítima, agressor e comunidade. Fundamenta-se no respeito, na participação, na responsabilidade, na humildade e no diálogo. Restaurar as relações interpessoais rompidas e reparar o prejuízo. Além de pesquisa bibliográfica e eletrônica teve-se a experiência em implantar Círculos de Paz: um espaço visando praticar a escuta entre os participantes. A presença do mediador garante encontros acolhedores, seguros e abertos ao diálogo. O círculo, como ferramenta pedagógica, potencializa o respeito às diferenças. A partir dessas colocações, como se deve realizar estas práticas? Como identificar e trabalhar as diferentes formas de violência que ocorrem em nossas escolas? E como as práticas restaurativas podem contribuir para a construção da humanização e pacificação do ambiente escolar e seu entorno? É importante trazer à reflexão estas e outras questões para buscar respostas coletivas frente a este fenômeno. Nota-se a necessidade na formação de Redes Internas, com o envolvimento de todos os segmentos escolares, gestores, pais/responsáveis, alunos, professores e funcionários, parcerias com profissionais, entidades sociais e órgãos públicos.
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