Gamificação no ensino jurídico: uma experiência aplicada às gerações contemporâneas
Résumé
O presente artigo debruça-se sobre a metodologia ativa de gamificação, a partir de experiência desenvolvida no curso de Direito da Faculdade IMED com alunos da geração Z. Para tanto, o problema que norteia o caso é: em quais sentidos a prática de gamificação pode contribuir para o processo de ensino-aprendizagem que prestigie a dimensão do “ser pessoa” no processo educativo? A metodologia aplicada foi por meio do método de abordagem indutivo, buscando-se a interpretação da realidade a partir dos aportes eleitos. Como método de procedimento valeu-se do monográfico. E, por fim, no que tange à técnica de pesquisa adotou-se a documentação indireta. O desenvolvimento divide-se em esclarecer o que é – e o que não é – gamificação, apontando seus elementos e funções, e, na sequência, exibiu-se a experiência realizada, relacionando-a com o conteúdo desenvolvido no item anterior. Como conclusão geral, denotou-se que a gamificação, se projetada e executada com as devidas diligências, tende a agregar ativamente no processo de ensino-aprendizagem fortalecendo o amadurecimento dos alunos, proporcionando uma experiência emancipadora à transição do allumus (discípulo) para o ser-pessoa, prestigiando a harmonia entre o saber, o fazer e o ser. Isso se confirmou com a experiência realizada, a qual contou com mais de 93% de aprovação, podendo-se perceber a maturação de habilidades comportamentais, relacionais, tecnológicas, comunicacionais e ética dos participantes, bem como o desenvolvimento do agir resiliente e versátil dos discentes na resolução dos problemas e nos desafios de relacionamento. Como norte para futuros ensaios, seria interessante averiguar os resultados em uma gamificação cooperativa e, em outra oportunidade, se os resultados positivos reapareceriam no ensino online síncrono.
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